segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A ESTRÉIA

TROFÉU COCÔ-MOLE

Aldir Blanc

O Troféu Cocô Mole da semana vai ser colado na testa de Celso Arroth, ex-tétrico do Complexo de Januário (não tem santo lá), autor da frase:

– O Vasco é um clube único. Muito treinador já teria sido mandado embora. Aqui me sinto tranqüilo.

Pela frase acima, vê-se que Arroth, além de técnico medíocre, é um homem desinformado. Será que ele não sabe as circunstâncias estúpidas da dispensa de Renato Gaúcho, do desrespeito com que foram chutados pra fora do clube jogadores exemplares como Juninho Pernambucano, Carlos Germano e tantos outros? No momento em que escrevo, um neto me informa que o “treinador interino” é o jogador Rolário, aquele cujas festas só empatam em assiduidade com as lesões causadas pelas próprias festas. Rolário declarou que poderá se auto-escalar contra o América. Mais vexame à vista.

Parabéns pelo Troféu Cocô Mole na testa!

Enquanto isso, Eu-Rico, o Piranda, prossegue em sua obra magna: a destruição completa dos últimos vestígios de honra no Vasco da Gama. Com a sede histórica penhorada e mutretas que vão até o deposito de parte da venda de um jogador em paraíso fiscal, o Maquiavel ao Zé do Pipo, com o time caindo pelas tabelas, baba na gravata de expectativa: irá o Vasco, graças à estupidez de sua administração e contratações, despencar para a Segundona? E, pra variar, perdeu de novo para o Flamengo, time do qual só ganha da boca (imensa) pra fora. Já que usamos a palavra fora, vamos reaproveitá-la num contexto essencial:

FORA, EU-RICO! DEIXE O VASCO EM PAZ!