sexta-feira, 23 de novembro de 2007

A MORAL E O AMARAL

O que faz o tal de Amaral na meia-várzea do Vasco?

Só vi butinadas, passes errados, péssimo sentido de marcação e expulsões. Então. Por que não entramos só com dez? Não precisaríamos esperar o Amaral ser expulso. Outra sugestão: ele seria escalado, entraria em campo, e, segundos depois do soprador de apito exercer sua atividade dando início ao prélio, pegaria em gancho na parte do cangote da própria camisa e se auto-expulsaria! A torcida, em delírio, aclamaria sua atitude e ele tornar-se-ia um ídolo, pelo corajoso exemplo, de todos os incontáveis volantes-de-contenção que pululam no cu escancarado – também chamado de meio-campo – do futebol brasileiro, esses caras que entregam o ouro, levam seguidos vareios, bicam o próprio calcanhar, e, apesar de atuarem fechadinhos feito cabaços de Honório Gurgel, são (i)responsáveis por goleadas homéricas, deixando passar boi e boiada – sem alusão aos rebanhos e reses fotogênicas de Réu-nan Cagalheiros.

Pelas razões acima, o Troféu Cocô Mole de hoje está aderido ao crânio pouco iluminado do Amaral , titular absoluto do meio-campo (???) vascaíno. Ele esbanja uma peculiaridade: ele não defende, não arma, não ataca, pensa que a gente é que leva o posto até o cachorro e não o contrário. Amaral é mais um trabalhinho da Firma de Demolições Jeurico Piranda. Os críticos de Amaral, antes de lhe conceder nota 3, sempre destacam que ele luta muito. Por que não reunir Amaral e vinte pitbulls com raiva durante duas horas num galpão lacrado? Ele lutaria muito e voltaria para o meio-campo do Vasco, onde a falta de suas canelas nem seria notada porque o rendimento seria o mesmo.

MERCADO FINANCEIRO

A macumbeira de Joel Natalino Santana, técnico e rezadeira do Flamengo, pretende, a exemplo dos chineses, colocar ações na bolsa de Nova York. Venderá, entre outros produtos, amuletos e papel higiênico.

INSPIRADO NO FLA-GLOBO

O Dr. A. A. Dunshee de A., rubro-negro profissional e membro de nossa melhor sociedade, fez nova incursão em candente articulato n’O Globo, num beletrismo intitulado “O Fenômeno Flamengo”. Não se pode menosprezar a torcida rubro-negra e os espetáculos que têm dado no Rio. Agora, cabe à Márcio Braga, ao próprio A. A. Dunshee de A, a He-lau El-Lau, ao Super-Helinho, a Edmundo “Pauzinho” Santos Silva, a Kleber Danoninho e outros da cópula, perdão, cúpula explicar porque esse fenômeno não se converteu em dinheiro, a ponto do grande clube de massa não ter nem campo pra treinar. Por que o Flamengo não é rico feito o Manchester, o Liverpool, o Real Madri, o Barcelona, o Milan...? Incompetência galopante nas carreeeeeiiiiiras ou o clube tem ficado financeiramente na merda devido à distribuição dos jetons pelo Capão do momento entre tutti capi?

AFFAIR

A sexóloga Martha Suplicy poderia escrever um lindo artigo sobre o caso amoroso Dunga & Vagner Love. O affair daria um tremendo enredo pro bloco “Que merda é essa?”.

Pra finalizar: não há a menor condição de atingir “A SEXTA ESTRELA” (que parece coisa de viado ou livro do Paulo Coelho) com Gilberto, Mineiro, Gilberto Silva e o amante Blue Gardenia Vagner Love. Esqueçam o futebol e dediquem-se ao críquete ou ao badmington, por aí.

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